Não achei que eu voltaria a escrever aqui de novo depois de tanto tempo.
Sei lá, a vida vai passando tão rápido que nem tenho tempo pra mim.
Pra pensar sobre minhas coisas. Sozinha.
Organizar minhas ideias, como eu sempre gostei de fazer.
Também não achei que voltaria aqui pra escrever sobre esse novo "você".
Mas acho que depois de gastar tanta saliva tentando contar isso pra outras pessoas, tentando fazer com que elas entendessem o que eu to sentindo sobre isso, se tornou tão inútil, que mesmo com todas as correrias, aqui estou.
Às 23:59 de um domingo, pensando sobre você. De novo.
Voltando um pouco no tempo - acho importante citar - que ano tem sido esse!
2015 está oficialmente na lista dos melhores anos.
Começou bem conturbado.
Desempregada, amigos bons virando amigos irreconhecíveis e totalmente ausentes.
De repente me vejo empregada novamente, e muito bem empregada.
Com um carro na garagem, o que eu não imaginava que iria conseguir tão cedo.
Carreira indo de vento em polpa.
Vida social mais tranquila.
Novos marcos importantes.
Novas tatuagens.
Novos aprendizados.
E o maior de todos tem sido a paciência e ponderação que eu - finalmente - estou aprendendo a ter.
E no meio de toda essa confusão me aparece você.
Bem quando eu decidi deixar meu coração beeem trancadinho.
Protegido de sentimentos pelos quais não temos controle algum, se é que você me entende.
People fall in love in misterious ways.
No começo eu achei que era só a empolgação em ter algum cara pra "conquistar".
Mas olha só onde eu estou.
Marcando você na minha história.
Afinal, esse blog é pra isso.
Uma caixinha de lembranças, onde eu coloco as coisas e sentimentos que eu não consigo mais lidar só nos meus pensamentos.
E enquanto eu escrevo eu só consigo pensar "Imagina que perfeito se eu puder te mostrar isso no nosso casamento? Iríamos rir tanto da minha tolice e ver como eu já sabia que era você..." (e engraçado é que eu enquanto eu finalizei essa última frase, começou a tocar exatamente a música que você gravou e me mandou esses dias... um sinal?)
Ao mesmo tempo me sinto extremamente tola por estar aqui.
É tudo tão incerto com você.
Em um momento você deixa eu me aproximar e te conhecer.
No outro você some.
Em outro ainda eu começo a perceber que talvez não seja só comigo toda aquela atenção que eu ganhei nos últimos dias.
Independente de toda as dúvidas que estão na minha cabeça agora, eu só queria usar esse espaço na minha história pra te dizer algumas coisas. Coisas que talvez nunca sejam ditas em voz alta pra você.
Eu queria poder segurar na sua mão.
Andar do seu lado.
Ser a namorada que você sempre quis.
E deixar você ser o namorado que eu sempre sonhei.
Pode ser que amanhã isso acabe.
E eu tenha a certeza que foi tudo um grande engano.
Mas uau.
Uau!
Olha o que você conseguiu fazer.
Derrubar uma muralha que eu tinha ao meu redor.
E me fazer ter outra pessoa nos meus pensamentos.
Eu sei, eu sei, é precoce pensar nisso tudo.
Mas por mais que isso seja quase um erro, é tãaao bom estar sentindo isso de novo.
Sentindo algo aqui dentro, que não seja apenas mágoa, dor, remorso, amargura.
É tão bom sentir.
Eu sempre tive a imagem de um cara me esperando no altar.
Com toda aquela decoração linda inspirada nos meus painéis do Pinterest.
Mas ele nunca teve um rosto.
E agora eu consigo ver um rosto.
Colocar o seu rosto nesse cara me parece tão "certo".
Sim, eu sei que é uma doideira sem fim eu estar falando de "casamento" quando se quer você encostou em mim.
Nossa, fica mais maluco ainda quando eu escrevo isso.
Mas eu te vejo.
Eu me vejo.
Do seu lado.
Eu me vejo do seu lado enquanto você acorda.
Me vejo andando pela sua casa usando sua camiseta.
Me vejo assistindo um filme deitada no seu colo.
Me vejo planejando nossa próxima viagem pra fora do país.
Me vejo até cozinhando pra você, mesmo com toda minha falta de talento pra isso.
Vejo você me fazendo cafuné.
Me olhando com a certeza que era eu quem você procurava.
Vejo você me pedindo conselhos.
Planejando seu futuro com o meu.
Querendo ouvir minha voz.
Deitando do meu lado.
Eu te vejo comigo. E isso assusta.
Assusta porque eu sempre corri desse tipo de compromisso.
Assusta porque se quer isso parece estar perto de acontecer.
Será que você tá só fazendo uma brincadeira comigo?
Um jogo de "vamos ver se eu consigo conquistar você também".
Eu não sei o que isso é.
Ou se isso ainda vai ser.
Mas eu queria que você soubesse o tanto que eu tenho vontade de sentar do seu lado.
Passar a mão na sua barba.
Sentir seu perfume.
Sentar na beirada da sua cama enquanto você toca uma música dos Beatles pra mim e reclama que "não está ficando bom o suficiente" enquanto eu tento te convencer que está perfeito, como sempre.
Queria que você sentisse essa vontade de estar comigo também.
Por que em um momento você estava tão próximo e depois se afastou?
Por que tanta incoerência no que você faz?
Eu te assusto?
Você ficou com medo de me enganar?
Você está com medo por causa da situação em que a gente se encontra trazer alguma dificuldade?
Ou eu só estou aqui, escrevendo há exatos 30 minutos sobre uma história que só existiu na minha cabeça? E isso tudo vai acabar tão rápido quanto começou...
Se isso for verdade em alguma parte sua, me tira daqui.
Me leva com você.
Me deixa ir com você.
Te acompanhar por toda vida.
Te mostrar que você não precisa ter medo da vida.
Que a gente pode deixar tudo melhor juntos.
Me tira dessa mesmice de gente chata.
De gente vazia.
Me tira. Me leva. Me completa. Me soma. Me multiplica.
You don´t know how lovely you are.
Tell me your secrets.
Ask me your questions.
Posso escrever até amanhã sobre você.
Sobre o quanto você me encanta.
Me intriga.
Me faz querer.
Posso detalhar aqui todas suas falas que me conquistaram sem que precisasse de um contato físico.
Sobre tudo o que temos em comum.
Sobre nossos pensamentos alinhados.
Nossas vontades, desejos, sonhos que se cruzam.
Será que só eu enxerguei tudo isso por trás de qualquer problema que possamos ter?
Só quero que você saiba que eu penso em você.
Mais do que eu gostaria.
E eu queria que nosso final fosse diferente.
Tomara que seja.
E se não for, que ninguém saia machucado disso.
No meio de tanta confusão, meus olhos foram esbarrar justo em você...
domingo, 14 de junho de 2015
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Disease
É isso mesmo que você queria?
Foi tão ruim assim?
Não foi o suficiente?
Vou ter que carregar essa culpa sozinha?
Nada mais me dói do que as suas últimas palavras.
Já estava tudo perdido.
E, depois que tudo que aconteceu,
Por que é que eu sinto que a culpa é só minha?
Por que que no final tudo se inverteu?
O que a vida quer de mim assim?
Se tudo ao redor me mostra que foi o melhor caminho,
POR QUE eu não sinto que foi?
Por que tinha que ser fácil só pra você?
Não poderia ser pros dois?
Tem mais alguma coisa que você me escondeu?
Eu, sinceramente, desisto.
Então vai.
Diz pra ela tudo o que dizia pra mim.
Faça as mesmas promessas.
Use os mesmos nomes e apelidos.
Mesmas brincadeiras.
Dedique as mesmas músicas.
Dê os mesmos presentes.
Só não a trate igual a mim.
Por que nenhuma criatura no mundo, merece sentir esse buraco.
Eu só queria viver minha vida.
Em paz.
Sem memórias.
Sem dor.
Sem medo.
Sem tudo o que significa você.
Como?
Fica o vazio da pergunta.
Porque não existe uma resposta.
Ninguém tem essa resposta.
Dizem que ela está dentro da gente.
Que está no tempo.
Blá-blá-blá.
É tudo muito vago pra uma dor muito grande.
E nada basta.
Nada estanca.
Nada alivia.
Só funciona como uma maquiagem.
Uma máscara, que cai toda noite.
No travesseiro.
Durante o sono.
Que preciso ajustar e colocar de novo no outro dia.
Não era pra ser assim.
EU QUERO VIVER.
Só que alguma coisa me segura.
E isso não tá indo bem.
Foi tão ruim assim?
Não foi o suficiente?
Vou ter que carregar essa culpa sozinha?
Nada mais me dói do que as suas últimas palavras.
Já estava tudo perdido.
E, depois que tudo que aconteceu,
Por que é que eu sinto que a culpa é só minha?
Por que que no final tudo se inverteu?
O que a vida quer de mim assim?
Se tudo ao redor me mostra que foi o melhor caminho,
POR QUE eu não sinto que foi?
Por que tinha que ser fácil só pra você?
Não poderia ser pros dois?
Tem mais alguma coisa que você me escondeu?
Eu, sinceramente, desisto.
Então vai.
Diz pra ela tudo o que dizia pra mim.
Faça as mesmas promessas.
Use os mesmos nomes e apelidos.
Mesmas brincadeiras.
Dedique as mesmas músicas.
Dê os mesmos presentes.
Só não a trate igual a mim.
Por que nenhuma criatura no mundo, merece sentir esse buraco.
Eu só queria viver minha vida.
Em paz.
Sem memórias.
Sem dor.
Sem medo.
Sem tudo o que significa você.
Como?
Fica o vazio da pergunta.
Porque não existe uma resposta.
Ninguém tem essa resposta.
Dizem que ela está dentro da gente.
Que está no tempo.
Blá-blá-blá.
É tudo muito vago pra uma dor muito grande.
E nada basta.
Nada estanca.
Nada alivia.
Só funciona como uma maquiagem.
Uma máscara, que cai toda noite.
No travesseiro.
Durante o sono.
Que preciso ajustar e colocar de novo no outro dia.
Não era pra ser assim.
EU QUERO VIVER.
Só que alguma coisa me segura.
E isso não tá indo bem.
"And now my heart's dead
I feel so empty and hollow
And I'll never give myself to another the way I gave it to you
You don't even recognize the ways you hurt me, do you?
It's gonna take a miracle to bring me back
You don't even recognize the ways you hurt me, do you?
It's gonna take a miracle to bring me back
I guess that's what I get for wishful thinking
Should've never let you enter my door
Should've never let you enter my door
It's like I checked into rehab
And baby, you're my disease."
sábado, 20 de abril de 2013
Espera que o Sol já vem.
Eu nem sei como começa, mas começa.
Devagar, cheio de receios e dúvidas, mas quando você se dá conta isso já faz parte de você.
Da sua rotina, do seus planos, da sua família, dos seus amigos, da sua casa, da sua vida...
E na mesma velocidade que começa termina.
Dizem que é assim mesmo a vida.
Eu ainda tenho minhas dúvidas.
Será que sou um dos poucos românticos incuráveis que restam no planeta?
Pode ser.
Entre tantas promessas só me restaram as que agora são feitas de frente ao espelho, pra mim mesma.
Promessa de que vai passar, de que minha cabeça vai continuar erguida, de que eu tenho o controle disso.
Promessa de que isso não vai se repetir, de que amanhã vai doer menos, de que o tempo apaga, cicatriza.
Tempo.
O bendito tempo.
Pra quem tá do lado de cá, cada segundo dura uma hora.
Mas eu quando eu tava do lado de lá, cada segundo foi uma fração dele mesmo.
Dizem que quando alguma coisa é muito boa o tempo passa mais rápido.
E passou.
E quando as coisas são ruins, elas tem a mania de parecer eternas.
Na minha incurável cabeça algumas coisas não encaixam.
Chega uma hora na vida em que a claridade das coisas assustam, ou você encara, ou você continua no seu comodismo.
É aí que nada está se encaixando.
Serei eu também uma eterna tola? Que ainda acredita nas promessas feitas olhando nos olhos?
Que ainda se comove? Se apaixona? Confia? Se entrega? Tenta e retenta quantas vezes forem necessárias?
Na minha cabeça eu já ensaiei esse discurso milhões de vezes.
Mas eu nunca vou ter a chance de realmente dizer olhando nos seus olhos, assim como você um dia olhou nos meus e me fez acreditar que tudo isso era real.
Eu não consigo ser fria. E nem morna.
Meias verdades, meias palavras, meias vontades, meias tentativas, meia dedicação, meio empenho, meio cuidado, meia entrega, meio desejo, meias demonstrações, meio sentimento, meio amor.
Inteira verdade, inteiras palavras, inteiras vontades, inteiras tentativas, inteira entrega, inteiro empenho, inteiro cuidado, inteiro desejo, inteira dedicação, inteira demonstração, inteiro sentimento, inteiro amor.
Sua visão, minha visão. Minha visão, sua visão.
As coisas saem do eixo antes que você possa retomar o fôlego.
A dor de não saber, a dor de desconfiar, a dor de acreditar, a dor de aceitar, a dor de entender, a dor de desistir, a dor de prosseguir.
Momentos ruins, engavetados. Momentos bons, insistindo em martelar.
Reaprender. É a palavra.
Reaprender os gostos, os sonhos, as vontades. Reaprender em se colocar como prioridade, a voltar o foco pra você.
Pro que você quer, pro que você deseja, pro que você planejou, pro que você é, foi e ainda quer ser.
Temos o chato defeito de ainda esperar algo dos outros, principalmente consideração.
A decência de se explicar, de perdoar, de ouvir, de resolver, de guardar com o zelo o que foi especial um dia.
Não sei realmente onde isso acabou aí dentro.
Num "abracadabra" e puff, lá se foi.
Não acho que isso seja se humilhar. Alguém precisa deixar o orgulho de lado alguma vez.
Vejo isso como um desabafo da minha parte.
Não consigo ser menos intensa do que isso. Menos viva do que isso..e como alguns dizem, menos "maluca" do que isso.
Eu sei até onde já fui. Sei onde quero ir. E já sei como ir.
Eu sei o que já conquistei. Sei o que falta conquistar. E já sei por onde começar.
Que falem, que achem, que pensem.
Quem precisa saber, sabe.
Quem precisa ficar, fica.
Quem precisa reconhecer, reconhece.
Quem precisa amar, ama.
Eu tomei uma posição. Você fez uma escolha.
Hora de engavetar também os momentos bons.
Devagar, cheio de receios e dúvidas, mas quando você se dá conta isso já faz parte de você.
Da sua rotina, do seus planos, da sua família, dos seus amigos, da sua casa, da sua vida...
E na mesma velocidade que começa termina.
Dizem que é assim mesmo a vida.
Eu ainda tenho minhas dúvidas.
Será que sou um dos poucos românticos incuráveis que restam no planeta?
Pode ser.
Entre tantas promessas só me restaram as que agora são feitas de frente ao espelho, pra mim mesma.
Promessa de que vai passar, de que minha cabeça vai continuar erguida, de que eu tenho o controle disso.
Promessa de que isso não vai se repetir, de que amanhã vai doer menos, de que o tempo apaga, cicatriza.
Tempo.
O bendito tempo.
Pra quem tá do lado de cá, cada segundo dura uma hora.
Mas eu quando eu tava do lado de lá, cada segundo foi uma fração dele mesmo.
Dizem que quando alguma coisa é muito boa o tempo passa mais rápido.
E passou.
E quando as coisas são ruins, elas tem a mania de parecer eternas.
Na minha incurável cabeça algumas coisas não encaixam.
Chega uma hora na vida em que a claridade das coisas assustam, ou você encara, ou você continua no seu comodismo.
É aí que nada está se encaixando.
Serei eu também uma eterna tola? Que ainda acredita nas promessas feitas olhando nos olhos?
Que ainda se comove? Se apaixona? Confia? Se entrega? Tenta e retenta quantas vezes forem necessárias?
Na minha cabeça eu já ensaiei esse discurso milhões de vezes.
Mas eu nunca vou ter a chance de realmente dizer olhando nos seus olhos, assim como você um dia olhou nos meus e me fez acreditar que tudo isso era real.
Eu não consigo ser fria. E nem morna.
Meias verdades, meias palavras, meias vontades, meias tentativas, meia dedicação, meio empenho, meio cuidado, meia entrega, meio desejo, meias demonstrações, meio sentimento, meio amor.
Inteira verdade, inteiras palavras, inteiras vontades, inteiras tentativas, inteira entrega, inteiro empenho, inteiro cuidado, inteiro desejo, inteira dedicação, inteira demonstração, inteiro sentimento, inteiro amor.
Sua visão, minha visão. Minha visão, sua visão.
As coisas saem do eixo antes que você possa retomar o fôlego.
A dor de não saber, a dor de desconfiar, a dor de acreditar, a dor de aceitar, a dor de entender, a dor de desistir, a dor de prosseguir.
Momentos ruins, engavetados. Momentos bons, insistindo em martelar.
Reaprender. É a palavra.
Reaprender os gostos, os sonhos, as vontades. Reaprender em se colocar como prioridade, a voltar o foco pra você.
Pro que você quer, pro que você deseja, pro que você planejou, pro que você é, foi e ainda quer ser.
Temos o chato defeito de ainda esperar algo dos outros, principalmente consideração.
A decência de se explicar, de perdoar, de ouvir, de resolver, de guardar com o zelo o que foi especial um dia.
Não sei realmente onde isso acabou aí dentro.
Num "abracadabra" e puff, lá se foi.
Não acho que isso seja se humilhar. Alguém precisa deixar o orgulho de lado alguma vez.
Vejo isso como um desabafo da minha parte.
Não consigo ser menos intensa do que isso. Menos viva do que isso..e como alguns dizem, menos "maluca" do que isso.
Eu sei até onde já fui. Sei onde quero ir. E já sei como ir.
Eu sei o que já conquistei. Sei o que falta conquistar. E já sei por onde começar.
Que falem, que achem, que pensem.
Quem precisa saber, sabe.
Quem precisa ficar, fica.
Quem precisa reconhecer, reconhece.
Quem precisa amar, ama.
Eu tomei uma posição. Você fez uma escolha.
Hora de engavetar também os momentos bons.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Nothing Lasts Forever
Foi diferente de todos os outros.
Muito diferente.
Não teve aquela sensação de borboletas no estômago e pernas tremendo.
Simplesmente aconteceu.
Nos esbarramos por aí, numa situação que eu julgava até improvável de surgir algo maior daquilo tudo.
"Era só pra me divertir"
Como eu sempre fazia. Mas não foi bem assim.
No fundo chega uma hora que você quer sossegar.
Tantas dificuldades, tantas dúvidas, nenhuma certeza.
Nem sei direito mais em que parte isso virou uma coisa séria.
Só sei que virou.
Ha, ainda lembro da primeira foto que eu vi, logo pensei "awn ti bebezinho dididi *-*"
Sou irremediável no quesito faixa etária.
Entrou na minha vida pela porta da frente e nem pediu licença.
Mas e agora? Vai sair pela porta dos fundos e "deixar pra lá" tudo isso que vivemos e iríamos viver?
Uma palavra: complicado.
Duas pessoas que decidem ficar juntas precisam aprender a entrar na vida do outro, mas sem ser invasivo.
Precisam aprender a mudar de idéia, ceder, ser contrariado.
Acostumar com manias, jeitos, hábitos, gostos e até vocabulário.
Que graça teria se fosse igual?
Mas há uma coisa que precisa ser igual.
A vontade de ficar junto e de se preocupar com o outro.
A mesma disposição pra enfrentar problemas, crises e o que vier, porque sabe que no final tudo vai dar certo quando um pode contar com o outro.
Onde foi que perdemos o sentido dessas coisas?
Respeito precisa vir acima de tudo.
Depois vem a fase do molde.
Moldar ao jeito da pessoa sem deixar de ser você.
Em português brasileiro chamaríamos isso de: ginga, [risos].
Mas é verdade mesmo, precisa de ginga.
Conciliar a sua individualidade com os sentimentos de outra pessoa totalmente diferente de você.
Dividir é uma palavra chave.
Ter o meio termo entre o "meu querer" e o "seu querer", o "meu precisar" e o "seu precisar", o "meu gostar" e o "seu gostar" e o "meu sentir" e o "seu sentir".
E o amor? Cade o amor?
Se ele existe, eu preciso saber, eu preciso voltar a sentir!
O meu está aqui. Guardado. Sem chance de poder mostrar o tamanho e a força que ele tem.
O que eu mais quero é resgatar tudo isso.
É poder ficar empolgada por tomar um simples sorvete numa tarde de domingo, sabendo que tudo ia dar certo. Que iríamos realmente tomar o sorvete, que seria na hora combinada e lugar combinado.
Que todas as expectativas seriam alcançadas e a diversão garantida.
Crescer e evoluir. Extremamente necessário.
Pra gente e para o outro.
Mas pra isso precisamos encarar a realidade, por mais que não gostemos dela, e tirarmos o melhor proveito e o melhor aprendizado disso tudo.
Viver na incerteza, viver no individualismo, perder o respeito, esquecer o que antes era importante, não poder confiar no comprometimento do outro pra fazer acontecer...
Não são qualidades que cabem num relacionamento. Não era pra ser assim.
As vezes sinto até que não faz diferença mais pra você.
Que tudo isso é parte de uma grande desculpa pra cada um seguir sua vida.
E agora é aquele dilema. Esperar pra ver se tem resultado.
Grande chance de frustrar no final. E só Deus sabe como isso está esmagando meu coração.
Não consigo ver uma luz no fim do túnel mais.
Não queria que fosse assim.
Era pra fazer bem gostar de alguém.
"I tried and tried to let you know
I love you but I'm letting go" - 5, Maroon.
Muito diferente.
Não teve aquela sensação de borboletas no estômago e pernas tremendo.
Simplesmente aconteceu.
Nos esbarramos por aí, numa situação que eu julgava até improvável de surgir algo maior daquilo tudo.
"Era só pra me divertir"
Como eu sempre fazia. Mas não foi bem assim.
No fundo chega uma hora que você quer sossegar.
Tantas dificuldades, tantas dúvidas, nenhuma certeza.
Nem sei direito mais em que parte isso virou uma coisa séria.
Só sei que virou.
Ha, ainda lembro da primeira foto que eu vi, logo pensei "awn ti bebezinho dididi *-*"
Sou irremediável no quesito faixa etária.
Entrou na minha vida pela porta da frente e nem pediu licença.
Mas e agora? Vai sair pela porta dos fundos e "deixar pra lá" tudo isso que vivemos e iríamos viver?
Uma palavra: complicado.
Duas pessoas que decidem ficar juntas precisam aprender a entrar na vida do outro, mas sem ser invasivo.
Precisam aprender a mudar de idéia, ceder, ser contrariado.
Acostumar com manias, jeitos, hábitos, gostos e até vocabulário.
Que graça teria se fosse igual?
Mas há uma coisa que precisa ser igual.
A vontade de ficar junto e de se preocupar com o outro.
A mesma disposição pra enfrentar problemas, crises e o que vier, porque sabe que no final tudo vai dar certo quando um pode contar com o outro.
Onde foi que perdemos o sentido dessas coisas?
Respeito precisa vir acima de tudo.
Depois vem a fase do molde.
Moldar ao jeito da pessoa sem deixar de ser você.
Em português brasileiro chamaríamos isso de: ginga, [risos].
Mas é verdade mesmo, precisa de ginga.
Conciliar a sua individualidade com os sentimentos de outra pessoa totalmente diferente de você.
Dividir é uma palavra chave.
Ter o meio termo entre o "meu querer" e o "seu querer", o "meu precisar" e o "seu precisar", o "meu gostar" e o "seu gostar" e o "meu sentir" e o "seu sentir".
E o amor? Cade o amor?
Se ele existe, eu preciso saber, eu preciso voltar a sentir!
O meu está aqui. Guardado. Sem chance de poder mostrar o tamanho e a força que ele tem.
O que eu mais quero é resgatar tudo isso.
É poder ficar empolgada por tomar um simples sorvete numa tarde de domingo, sabendo que tudo ia dar certo. Que iríamos realmente tomar o sorvete, que seria na hora combinada e lugar combinado.
Que todas as expectativas seriam alcançadas e a diversão garantida.
Crescer e evoluir. Extremamente necessário.
Pra gente e para o outro.
Mas pra isso precisamos encarar a realidade, por mais que não gostemos dela, e tirarmos o melhor proveito e o melhor aprendizado disso tudo.
Viver na incerteza, viver no individualismo, perder o respeito, esquecer o que antes era importante, não poder confiar no comprometimento do outro pra fazer acontecer...
Não são qualidades que cabem num relacionamento. Não era pra ser assim.
As vezes sinto até que não faz diferença mais pra você.
Que tudo isso é parte de uma grande desculpa pra cada um seguir sua vida.
E agora é aquele dilema. Esperar pra ver se tem resultado.
Grande chance de frustrar no final. E só Deus sabe como isso está esmagando meu coração.
Não consigo ver uma luz no fim do túnel mais.
Não queria que fosse assim.
Era pra fazer bem gostar de alguém.
"I tried and tried to let you know
I love you but I'm letting go" - 5, Maroon.
domingo, 9 de dezembro de 2012
Ser ou não ser?
Tenho esse grande defeito, se é que posso chamar assim, de ser pisciana.
Seja você da crença que for, duvido que nunca tenha lido seu horóscopo do dia.
E acreditando nisso ou não, eu me enquadro muito bem dentro das descrições sobre a minha personalidade.
Chamo isso de defeito as vezes por não conseguir conciliar o que é real e o que é irreal.
Me pego sempre suspirando por aquela cena de filme que não tem a menor chance de acontecer no mundo real.
Ou me pego extremamente estressada e indiferente com com os sentimentos alheios.
Maldita bipolaridade.
Tenho um desejo enorme por um mundo em que as pessoas sejam aceitas independentemente da sua roupa, cabelo, estilo entre outros.
O que deveria importar era o que tem por dentro. O que cada um de nós podemos oferecer de melhor naquilo que nos propusermos fazer.
O caráter, os valores, aquela coisa que vem de berço sabe?
Quanta gente por aí que eu conheço cheia de tatuagem e com o cabelo colorido que é mais inteligente do que muito neguinho engravatado...
Se eu tivesse postado isso no face eu teria dezenas de "curtir", mas pergunte pra essas pessoas se elas contratariam alguém assim, metade iria recuar dizendo "aah.. é.. bom, é que é diferente né".
DIFERENTE PORQUE?
Ah é.. preconceito. Preconceito sim.
No fundo tudo aquilo que for diferente incomoda e não é aceito.
Nós deveríamos ter mais liberdade pra sermos como quisermos nesse sentido.
Por exemplo, preciso trocar meu piercing todo dia e não faço nem mais uma mechinha no meu cabelo para poder manter o emprego.
Já tenho que aguentar muita gente falando da minha tatuagem pelas costas. E sim, eu estou ouvindo quando vocês comentam, engraçado como vocês não conseguem manter a descrição (risos).
Sei lá, ter um piercing, uma tatuagem... não mudou minha capacidade de fazer as coisas.
Muito pelo contrário, motiva muito mais fazer as coisas quando estamos felizes com nós mesmo, seja de corpo ou de mente. Não é?
Bom, mas não era nesse ponto que eu queria chegar.
O que eu queria dizer é que não sei lidar com as emoções quando elas chegam (é aquele defeito de ser pisciana que eu comentei ali em cima).
Extravasar? Guardar? Moderar?
Somos muito pressionados a fazer tudo certo, do jeito certo, na hora certa e bem rápido!
Eternos escravos do relógio...
Tolerância é a palavra do dia.
Tenho "força" tatuada no braço, mas sinceramente eu deveria ter tatuado no cérebro.
Força pra enfrentar os problemas, pra superar as dores e os medos, força para buscar tolerância até no limite do limite.
Acho que um dia eu aprendo.
Aprendo e entendo.
Entendo que cada pessoa pensa diferente, recebeu uma educação diferente, sente as coisas que formas diferentes, tem opiniões diferentes... e que todos nós devemos ser respeitados na nossa individualidade.
Só não podemos cair naquela de síndrome de Gabriela "eu nasci assim, eu cresci assim..."
Todo pokemón precisa evoluir alguma hora né?
Mas enfim, preciso trabalhar minha tolerância para tolerar aqueles que não toleram o que deveria ser tolerado.
Em outras palavras, tolerância para aguentar a falta de respeito, a teimosia, o pensamento preconceituoso de muita gente por aí.
E assim a gente vai vivendo, caindo, levantando, ensinando, aprendendo... é assim mesmo que a roda gira né?
E eu, pelo jeito, continuarei a ser essa pisciana frustada e apaixonada para todo o sempre!
;)
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