terça-feira, 8 de dezembro de 2009

.-.

Queria ter a coragem de te dizer algumas coisas as vezes.
Mas meu alerta de 'não faça isso, não estrague nada!' fala mais alto.
Eu sempre quero consertar as coisas.
O tempo todo, querendo que tudo esteja certo.

Mas as coisas não são certas.
As pessoas não são certas.
O mundo não é certo.
Eu não sou certa.

Parece que uma boa parte sua ainda precisa crescer.
É tão obvio algumas coisas, mas você simplismente não as vê!
Como??
Eu continuo me perguntando.. COMO????

Está mais claro do que 200 lâmpadas fluorescentes ligadas.
Mais em destaque do que os letreiros luminosos na cidade.
Está mais na sua frente do que os próprios olhos.

É difícil guardar, fingir, esquecer, nao se importar.
Até que ponto isso está valendo a pena?
[...]

Eu continuo implorando em silêncio que você veja tudo isso.
Que mude tudo isso.
Que se mexa.

Continuo rezando pra saber o que fazer.

how does it feel?

É como se tudo isso de repente parasse de fazer sentido pra mim.
Além de se ver diante de uma bifurcação, voce começa a pensar se os caminhos que te levaram até esse momento são reais.

O que é mais real?
Ver filmes de vampiros caminhando á luz do Sol ou os amigos que fazemos?
O que é mais real?
Eu já nao sei mais.

As vezes a nossa vantagem de raciocinio sobre os outros seres vivos é muito mais desvantajosa do que parece.
Ter que raciocinar, tomar decisões, fazer escolhas é bem mais complicado do que agir por instinto.

Eu não sei mais ao que estou dando valor, ao que estou colocando como prioridade pra mim.
Começa a ficar tudo muito fútil.
Só que o tempo não espera pra que resolva tudo isso.

Será que ficar aqui e deixar tudo isso de lado é melhor?
As vezes criamos problemas que apenas nós os vemos desse jeito.
Pode ser isso.
Ou não.

Eu queria entender aonde tudo isso vai me levar.
Talvez até você.
Talvez ao começo.
Ou até mim mesma.